A partir do início do século XX, entretanto,
a ciência começou a suspeitar de que os fenômenos mentais
seriam elaborados como simples conseqüência do tráfego
de impulsos nervosos pelo tecido cerebral. O objetivo
deste artigo é mostrar o caminho que a Neurociência
percorreu para demonstrar que a mente humana tem uma
base física: o cérebro.
Para tanto, é fundamental compreender como
as células cerebrais funcionam, como os impulsos nervosos
são transmitidos de uma para outra, como elas se organizam
em circuitos que convergem para determinadas regiões
cerebrais e, sobretudo, como a arquitetura de tal circuitaria
se molda plasticamente sob o impacto da experiência
vivida. Sem saber como trabalha o neurônio, impossível
falar de funções complexas como visão, linguagem, aprendizado,
memória ou a consciência da inexorabilidade da própria
morte, atributo aparentemente exclusivo da espécie humana.
Fonte: http://www.drauziovarella.com.br |