- RESUMO
Desde que Jung publicou seu clássico livro sobre os Tipos Psicológicos, sua terminologia entrou para a consciente e o inconsciente coletivo da humanidade. Hoje é muito comum se falar que uma pessoa é introvertida, ou, extrovertida; que ela é complexada, que é intuitiva, e daí por diante.
Os tipos psicológicos de C. G. Jung são parâmetros de investigação profunda, e digo até que de um exame complementar para o diagnóstico, além de excelente ferramenta terapêutica para o trabalho psicoterápico. Atualmente é muito utilizado na área de Recursos Humanos, sem contar que a partir de suas pesquisas de associação de palavras com o psicogalvanômetro, que Jung foi o pioneiro do detector de mentiras, a máquina da verdade.
Katharine Kook Briggs e Isabel Briggs Myers, mãe e filha, criaram nos anos cinqüenta, um modelo baseado nos Tipos Psicológicos de C. G. Jung e montaram um sistema de avaliação de personalidade, o Myers-Briggs Type Indicator (MBTI). O MBTI é ainda um dos métodos mais utilizados na área de recursos humanos, para recrutamento de pessoal. Consiste de um questionário, onde os candidatos são avaliados e classificados em Extrovertidos [E] e Introvertidos [I], Perceptivos e Julgadores [P e J], que combinados dão 16 tipos de personalidade.
Com os avanços da ciência, e principalmente da Biologia Molecular, temos hoje estudos que comprovam que por enquanto, quatro neurotransmissores principais modulam quimicamente o cérebro e a psique, influenciando o comportamento interno e ambiental das pessoas.
Richard Epstein, um geneticista do Hospital Sarah Herzog, Jerusalém, Israel, comentou que a família Kennedy é muito menos vítimas da “maldição” do que de seus genes, uma vez que é portadora de um traço de temperamento hereditário que os faz buscar riscos e perigos, aventuras, muitas vezes sem senso crítico do perigo como morreu John Kennedy Jr., que mesmo não tendo habilitação para pilotar aviões, tentou ir para um casamento levando consigo sua esposa e sua cunhada. Como não sabia voar sem instrumentos, levou o avião para o fundo do mar, e todos os passageiros incluindo o “ousado” piloto para a morte.
O grande campeão brasileiro de vôo livre Pepe, em um campeonato mundial realizado no Monte Fuji, no Japão, não escutou os avisos dos companheiros e resolveu saltar apesar dos ventos fortíssimos na altitude que estavam. Ele disse: “Para mim, não tem tempo ruim”, e saltou. O vento e a natureza não respeitaram a coragem dele, e foi arremetido contra as paredes rochosas do Monte e morreu. Estes tipos hoje são chamados de “Busca de Novidades”, o que faz com que os portadores deste Tipo Biológico, têm um traço de personalidade que os faz buscar o perigo, com comportamentos exploradores de aventuras, do novo, em busca de novas experiências ao mesmo tempo em que deixa de lado aquelas que enjoaram ou que se tornaram rotina. São pessoas que não se contentam com a realidade e nem com o cotidiano.
Atualmente, acredito que estes tipos são portadores de DATH [Déficit de Atenção e Transtorno de Hiperatividade], que não foram tratados adequadamente.
Ebstein identificou um gene particular que denominou DRD4. que regula o neurotransmissor Dopamina, que é fundamental na percepção e vivência do prazer.
Robert Cloninger da Universidade de Washington, denominou este perfil biológico de personalidade de <<Busca de Novidade>>. Cloninger, psiquiatra e geneticista, apresentou uma nova abordagem dos Tipos Psicológicos, baseado na neuroquímica cerebral que denominou TCI [Temperament Character Inventory], ou Inventário de Caráter e Temperamento [ICT]. Cloninger hipotetizou a Dopamina para o tipo biológico <<Busca de Novidade>>, a Serotonina, para o <<Evitamento de Sofrimento>>, a Noradrenalina, para a <<Necessidade de Recompensa>> e que acrescento o tipo GABA, para o tipo <<Autotranscendente>>. Mais tarde, dosagem desses neurotransmissores no sangue, urina, no líquor, Cloninger publicou este trabalho em 1995, no Sciences et Avenir, com um mapa biológico da personalidade.
II, OS TIPOS PSICOLÓGICOS DE C. G. JUNG.
Jung relata em seus estudos iniciais, uma preferência sobre as diferenças de personalidade e a sutileza dos traços de caráter de cada ser humano, que é individual e original, assim como hoje, chamamos de “fingerprint” ou impressão original que nos identifica por nosso DNA. Dois tipos logo se destacaram, e, denominou Introversão e Extroversão.
Jung foi fundo em suas pesquisas, que acabaram culminando com a sua descoberta do Inconsciente Coletivo e das Imagens Arquetípicas que o habitam. Os arquétipos funcionam como moldes ou fôrmas para as imagens arquetípicas, que se aflorarem à consciência poderão ou não integrar a consciência, desde que sejam decodificadas simbolicamente. É como se fossem moldes vazios que deverão ser preenchidos com um material que já tem memória e inteligência de preenchimentos anteriores, de tudo o que o DNA da sopa primordial após o Big Bang, através dos ácidos nucléicos, passaram para todos os seres vivos, que são portadores do mesmo DNA.
Assim diz Carl Gustav Jung em seu livro: Os Tipos Psicológicos:
“… Fundamentalmente, não é outra coisa senão o resultado do modo do funcionamento dos cérebros dos antepassados, uma condensação das tentativas de adaptação e das experiências da seqüência filogenética. O cérebro ou sistema funcional recém formado é, portanto, um velho instrumento preparado para fins inteiramente determinados, que não só percebe passivamente, mas, partindo de si próprio, também ordena ativamente as experiências e impõe determinados critérios ou conclusões. Não se pense que essas coordenações se efetuem de um modo fortuito ou arbitrário, pois, na verdade obedecem a condições rigorosamente pré-estabelecidas que não foram veiculadas como conteúdos da intuição pela experiência, uma vez que constituem condições à priori da própria experiência. São idéias, condições formais, diretrizes básicas traçadas a priori e que atribuem à matéria da experiência, uma determinada configuração… tal como Platão as concebeu, pode-se pensá-las como imagens, como esquematizações, em”. certa “. medida, ou como modalidades funcionais herdadas que excluem toda e qualquer possibilidade ou, pelo menos a restringem bastante”.
São as imagens primordiais ou originais que se formaram na conjunção dos ácidos nucléicos da Acqua Permanens, como a sopa primordial era chamada pelos alquimistas. A Seleção Natural teve início com a inteligência das partículas elementares, dos elétrons, dos átomos, das moléculas, aminoácidos, ácidos nucléicos, proteínas, isto é: VIDA.
- TIPO EXTROVERTIDO
Cada ser humano se orienta em relação às imagens do mundo externo com o seu mundo interno, de uma maneira muito pessoal e original. Algumas pessoas privilegiam seu mundo interno para avaliar o mundo externo, enquanto outras utilizam o mundo externo para se dar conta de seu mundo interno. Através do nosso mundo interno, podemos interferir e agir no mundo externo e com isso modificá-lo, da mesma maneira que o mundo externo, ou o ambiente também pode inferir e agir em nosso mundo interno e também transformá-lo. Isto é, o Genoma, que determina nossos traços genéticos pode ser modificado desde que ajamos no ambientes externos, modificando o fenoma ou o fenótipo e assim influenciando o genoma, que também pode ser modificado. Mas, tudo depende do ambiente interno de cada pessoa. Existem pessoas que vivem somente em função do genoma, esperando que a vida dependa somente de seus genes, enquanto outras vivem tanto com o genoma, mas, agindo no meio ambiente, modificando seu fenoma e assim seu genoma, mas, para agir no meio externo é preciso primeiro transformar o mundo interno. E é este mundo ou ambiente interno que dará a disposição da consciência extrovertida ou introvertida. Quando a atenção do indivíduo se localiza no objeto externo, sua energia e suas ações são objetivamente orientadas e condicionadas em circunstâncias objetivas, dizemos ser Extrovertido.
É lógico que o extrovertido também tem manifestações subjetivas, mas pouco desenvolvidas, uma vez que as intenções de sua atenção e de seu interesse, o que o estimula, anima e lhe dá prazer, se encontra no mundo externo. As imagens que ele percebe do mundo externo são captadas por sua retina que tem neuroreceptores noradrenalina, que recebe informações da medula, na ponte, onde uma região denominada Lócus cerúleo, que é rica em receptores NA [noradrenalina], que chegam ao hipotálamo, que processa as informações, mandando-as para o tálamo, que as decodifica e manda para a consciência. Com isto, toda a maquinaria neuronal de DNA/RNA é colocada em funcionamento para produzir os neurotransmissores adequados para que o meio interno processe os estímulos externos. Podemos dizer que as redes operacionais neurais funcionam de acordo com as imagens internas intuitivas, emoções, sentimentos, pensamentos, cada uma das quais com a tonalidade afetiva que estas funções são processadas. Por exemplo, um comerciante, quando realiza um bom negócio, satisfeito com o sucesso da transação econômica, sente-se afetivamente realizado, e sua estima se eleva, e sua auto-estima então provavelmente entra em orgasmo. Volta para casa feliz e provavelmente cheio de amor para dar. Se acontecer o contrário, um insucesso, chega em casa desesperado, pessimista, nervoso, irritado, irado, descarregando em quem aparecer na sua frente, começando pelo porteiro do prédio de seu escritório, no trânsito, com a família, como se numa cascata de mau humor. No primeiro exemplo, como a situação é prazerosa, a maquinaria DNA/RNA estará a postos para produzir Dopamina a partir do aminoácido Tirosina. A dopamina é o neurotransmissor do prazer. No segundo exemplo, a situação é diferente, em vez de prazer o indivíduo tem um sentimento de fracasso, de impotência, que muitos levam inclusive para a relação sexual; aqui, a maquinaria do DNA/RNA irá produzir Noradrenalina, que por incrível que pareça é também produto da metabolização da tirosina. A Tirosina, um aminoácido essencial, primeiramente é hidroxilada pela tirosina hidroxilase, em L-Dopa, que depois se transformará em dopamina. Se o indivíduo utilizar a dopamina prazerosamente, sentirá satisfação, bom humor e alegria; mas, se como no caso do insucesso, a dopamina não sendo utilizada, a tirosina continua sua metabolização, transformando a dopamina em noradrenalina, e então, a raiva, a ansiedade, a irritabilidade, o mau humor, etc. Se o primeiro tomar um drinque para comemorar o sucesso, a dopamina lhe fará sentir o momento com muito prazer; no caso do insucesso, a noradrenalina juntamente com a bebida, deletará a serotonina que se encontra armazenada nas plaquetas, e o indivíduo além de uma depressão, sentirá além da ressaca física, uma talvez pior ressaca moral. É por isso que muitos extrovertidos praticam esportes radicais, vivem alegres e sempre o centro das atenções das alegrias e também das confusões. Muitos extrovertidos quando vão praticar alguma coisa de grande prazer, dizem: ‘Vou descarregar a adrenalina!”; estão certos até certo ponto, pois se utilizam a dopamina, automaticamente impedem que esta se transforme em noradrenalina. Daí a enorme importância do prazer e de se viver a vida prazerosamente.
Como vimos, o extrovertido tira do mundo externo suas alegrias e suas tristezas, seu sucesso e seu fracasso, o prazer e a dor, o amor e o ódio, etc. Suas ações estão sempre relacionadas às ações objetivas, mesmo numa dada circunstância estas ações não se constituam de estímulos externos agradáveis, mas, que se o indivíduo mudar dentro de si a configuração do sentimento desagradável, ele adequará seu humor, com isso usará a dopamina, impedindo que esta se transforme em noradrenalina; se o indivíduo aceitar que o genoma prevaleça e ele não usa a dopamina, esta se transforma em noradrenalina e deste modo, a ansiedade, o medo, o pânico, a baixa estima, e com isso a depressão.
Ouvi de um amigo [dopamina], que tem um serviço público em uma prefeitura da região. O prefeito, seu patrão, um indivíduo que vive estressado, preocupado com tudo, ansioso, governa com atitudes individuais e sem limites, e sem limites, temos a tirania. Meu amigo, um arquiteto e urbanista de muita criatividade e que trabalha com prazer, com amor, realizou um excelente trabalho quando secretário de obras da gestão anterior, criando praças e jardins que é alvo de admiração de todos, menos do prefeito [noradrenalina], que tirou o da secretaria de obras enviou-o para o cuidar do depósito de lixo da cidade. O noradrenérgico prefeito, não sabe do ditado que digo: “Quando a vida lhe aparecer como um monte de merda, transforme a merda em esterco, pois a merda é informe e sem vida, mas o esterco tem vida em seus microorganismos e, portanto criatividade em potencial”. Assim meu dopaminérgico amigo, para espanto e ódio do prefeito, realizou e realiza um excelente trabalho na coleta do lixo, criou um sistema de reciclagem do lixo que gerou e gera muitos empregos, ao mesmo tempo em que muitos objetos recolhidos do lixo criaram o “Museu da Sucata”. O arquiteto extrovertido em suas funções psíquicas conseguiu mudar uma situação que qualquer outra pessoa se introverteria num ódio ruminante contra o prefeito. Mas, através de um salto quântico criativo, pulou da merda para o esterco e sua criatividade mais uma vez derrotou a mediocridade da destrutividade.
O extrovertido corre perigo, como qualquer outro tipo psicológico, se ele se acomodar ou se conformar, ficar por conta do genoma como digo. Com a acomodação e a falta de prazer, a noradrenalina prevalecerá, e com isto o estresse aumentará, produzindo com isso na supra-renal, o cortisol, o hormônio do estresse.
Com a produção aumentada do cortisol, o pâncreas será hiperestimulado e aumentará a produção de insulina, e com isto, haverá um aumento no consumo de carboidratos, que é o que assistimos hoje em nossa sociedade, com pessoas que se intitulam de “chocólatras”, e com isso a obesidade epidêmica que vemos acontecer.
Se o indivíduo não se alimentar direito, por opção ou por indicação médica parar de ingerir carboidratos, a insulina digerirá os açucares internos, como glicose, triglicérides, glicogênio, levando a hipoglicemia [fato pré-diabetes], que se não for corrigido o indivíduo adquirirá uma diabete. Por isso, a grande maioria dos diabéticos, excluindo os diabéticos juvenis, a etiologia da diabete é sempre um estresse fortíssimo que por não ter sido corrigido o cortisol, a doença ganhou.
Se o extrovertido não tiver oportunidade de se expressar em uma situação de ordem sentimental, a noradrenalina descarregará em seu coração, que é o símbolo do amor. Não expressando amor ou ódio, seu sistema noradrenérgico descarregará em seu sistema cardiovascular, tendo hipertensão, infarto, AVC, tumores, etc.
Não se pode negligenciar a função inferior. A disposição inconsciente do extrovertido é introvertida, ao concentrar sua energia momentânea no conteúdo subjetivo, que de alguma maneira sua consciência extrovertida reprimiu, e desta maneira violentando-o.
O equilíbrio psíquico é alcançado quando a disposição inconsciente compensa a disposição consciente.
TIPO INTROVERTIDO
O introvertido se diferencia do extrovertido por se orientar com o mundo externo subjetivamente. O introvertido dirige sua energia subjetiva entre a percepção do objeto e sua própria atividade, impedindo-a de ter um caráter objetivo. O introvertido, é lógico vive também no ambiente externo, mas suas prioridades são subjetivas. O introvertido é orientado mais pela intuição e através da percepção de seu ambiente interno, ocorre uma ativação de seus sentidos que funcionam de uma forma proprioceptiva, isto é: sente todas as vibrações dentro de si antes de expressá-las com o ambiente. O extrovertido capta o que percebe do objeto, enquanto o introvertido percebe as influências do meio externo dentro de si, e desta forma toda percepção e conhecimento estão subjetivamente influenciando o objetivo.
Nossa cultura, supervaloriza a extrovertido, enquanto o introvertido é muitas vezes taxado de “esquisito”, muitas pessoas quando não tem argumentos, dizem: ‘Isto é meramente subjetivo’. O introvertido tem de se cuidar para não ficar somente com seus construtos internos, e com isto não se deixar levar por uma subjetivação intensa, que fará com que seus sabotadores internos o dominem. Os sabotadores internos, são os pensamentos, imagens, idéias que o introvertido tem do meio externo, mas que na realidade estão conectados com seu inconsciente coletivo. Enquanto o extrovertido tem de subjetivar o externo, o introvertido tem de exteriorizar o interno. O Eu [EGO], e o Sujeito não significam a mesma coisa, uma vez que o Sujeito tem maior amplitude de ação do que o Eu, na medida que inclui o inconsciente individual e o inconsciente coletivo, enquanto o Eu [EGO] é essencialmente o centro da consciência.
É difícil para o introvertido ter o objeto como um dado de valor prioritário, da mesma forma que para o extrovertido é impossível aceitar que um dado subjetivo se sobreponha a uma ação objetiva. Quando o introvertido identifica o Sujeito com o Eu [EGO], o EGO ganhando prioridade, toma proporções exageradas, fazendo com que o indivíduo se torna egocêntrico e abominando tudo o que vem do meio externo, como algo ameaçador.
Quando a disposição é subjetiva, dando ao meio interno privilégios imensos, faz com que o Eu [EGO] ganhe proporções de tal maneira que o indivíduo fique submisso ao inconsciente individual, e vulnerável ao inconsciente coletivo, chegando mesmo a achar que imagens do inconsciente coletivo pertencem a ele, e com isto, sofrendo uma diáspora do meio interno com o meio externo. Defensivamente se isolará, o que pode levá-lo a acreditar que seus pensamentos são os únicos verdadeiros. Como a relação entre o Eu [EGO] e o objeto está identificada, cria na consciência um vínculo entre o Sujeito e o Objeto, fazendo com que haja uma regressão da personalidade, quando o indivíduo pensa que ele é o mundo e que mundo é ele, da mesma maneira que a criança pensa que ela é o mundo, a mãe, e que o mundo e mãe, existem para satisfazê-la.
Diz Jung:
“Quanto mais o Eu se esforça para garantir para si todas as liberdades, todas as autonomias e licenças ou prerrogativas possíveis, tanto mais se afunda na escravidão do objetivamente dado”.
Como já vimos, com a supervisão do Sujeito, o Ego se torna tirânico, como acontece com os ditadores que identificam o Eu com o Sujeito e se tornam escravos do poder, sem limites, acima de qualquer suspeita.
O inconsciente facilita a relação do Sujeito com o objeto, através dos símbolos, fazendo com que as imagens do meio externo entrem em contato com as imagens do inconsciente coletivo, ou imagens arquetípicas, fazendo com que o objeto seja compreendido e integrado na consciência, desde que tenha a ver com o Sujeito, e, não com o EGO que pode se apoderar dessa potência coletiva, pensando que é privilégio dele, fato que acontece cotidianamente com os políticos. Quanto mais a consciência diminuir a influência do Ego, sobre o Objeto, menos perigo corre o introvertido.
FUNÇÕES PSÍQUICAS
Jung descreveu quatro funções psíquicas principais:
- Pensamento
- Sentimento
- Sensação
- Intuição
As duas primeira são consideradas racionais, enquanto a 3 e a 4, são irracionais.
As funções psíquicas não são estáticas, mas se movimentam o tempo todo na psique, fazendo com que a qualquer momento mudamos de pensamento, de sentimento, de intuição e de sensação.
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Próximo artigo:
“A Genética e a Neuroquímica da Esperança”.
[1] 1. Formado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Taubaté. 2. Especialista em Medicina do Trabalho pela FUNDACENTRO. 3. Curso de Medicina Psicossomática. 4. Especialista em Psicoterapia Junguiana, ABPJ. 5. Especialista em Biologia Molecular e Genética. 6. Estágio em Genética na Faculdade de Medicina de Botucatu. 7. Aconselhador genético do Instituto Butantã. 8. Ex-presidente da Associação de Psiquiatria do Vale do Paraíba. 9. Ex-presidente da Associação Brasileira de Psicoterapia Junguiana, tendo realizado três Congressos internacionais.