Dermatologia X PNL

É interessante como na história da humanidade os conceitos de corpo e mente se alternam, como num circulo: ora estão ligados, como nossos ancestrais, os povos mais antigos, as grandes tribos, em que se acreditavam que as doenças eram causadas por maus espíritos e assim o “médico” curandeiro ou sacerdote (grandes possuidores de “poder pessoal”) eram os conhecedores da cura, dotados da capacidade divina da intermediação dos homens com um Deus; ora estes conceitos estão totalmente opostos, como no século XVIII, época do grande desenvolvimento da física, química, onde só se acreditava no que pudesse ser comprovado cientificamente.

E novamente no século XX após teorias de Einstein, que afirmou “matéria e energia são duas formas de manifestação da mesma substância universal, que só se diferem na freqüência vibratória”, o conceito de ligação entre corpo e mente voltou.

Como em qualquer ciência, dentro da medicina, a dermatologia, não foi diferente. O homem foi dividindo e subdividindo o corpo, para tentar encontrar na célula ou na molécula a culpa da doença.

Chegamos então à descoberta da função das células de Langerhans, os ceratinócitos e os linfócitos, residentes na pele, que são capazes de secretar substâncias químicas que fazem a “comunicação” com o sistema nervoso central (SNC), e também capazes de receber as informações mandadas por ele. Estas substâncias são agora chamadas de neurotransmissores.

Aí temos a questão: que natureza divina que possuímos, homens e animais, onde podemos adoecer (ter a capacidade de desenvolver a doença) e ao mesmo tempo podemos nos curar (nossa mente induzindo a cura). Que espécie de estímulo levaria a um ou a outro caminho?

Freud seria o primeiro médico a estudar a personalidade humana e sua influência no corpo. Após isso houve uma sucessão de pesquisas demonstrando que agressões, stress, levam o organismo a desenvolver doenças, a diminuir a atividade do sistema imunológico.

A bioquímica de Candance Pert, descobridora da endorfina em 1975, afirmaria que “os neuropeptídeos são a ponte entre o mental e o físico, e entre o físico e o mental, e são agentes de informação. Eles transportam mensagens para dentro do cérebro, e do cérebro para o corpo, do corpo para o corpo, ou do corpo para o cérebro. Os neuropeptídeos são reguladores das emoções que os seres humanos sentem”.

Nesta mesma década, surgia então a programação neuro-lingüística (PNL), vinda da psicologia, que aplicada às terapias, pode produzir uma “resposta mágica”. Através da lingüística podemos fazer nosso SNC agir da maneira mais adequada.

Comandos direcionados ao nosso cérebro podem fazer com que ele responda melhorando nosso humor, nosso sistema imunológico.

Sabemos que a pele e o SNC têm a mesma origem (a ectoderme do embrião), e a comunicação entre estes órgãos é intensa. A pele sendo o maior órgão do corpo, acaba manifestando o maior número de distúrbios ou doenças relacionadas ao desequilíbrio do sistema neuro-imunoendócrino: psoríase, vitiligo, recidivas de herpes, neurodermite, ativação da dermatite atópica, hiperhidroses, lupus eritematoso, líquen plano, urticárias, ativação da dermatite seborréica, ativação de acne, fragilidade vascular, leuconíqueas, onicólises, eflúvios telógenos, e até a prognóstico do câncer de pele.

Estudos de René Spitz mostram que o toque da pele, as carícias, induz ao aumento de secreções hormonais, diminuindo a depressão. E o que vemos hoje em dia? Um grande aumento das clínicas onde se pratica a dermatologia cosmiátrica, que funciona como uma psicoterapia da pele, sendo as massagens, os tratamentos com creme, etc, colaboradores do aumento de autoestima

Para a autoestima adequada a PNL oferece 3 crenças possibilitadoras: 1ª “Eu quero”, 2ª “Eu posso”, 3ª “Eu mereço”.

E assim também formulando nossos objetivos positivamente, podemos nos fortalecer e obtermos o controle ou a cura para alguma doença que a nossa genética ou o ambiente em que vivemos nos proporcionam. Estaremos livres para decidir a imagem que temos de nós mesmos, e a imagem que passamos de nós mesmos para o mundo.

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