A displasia é o estado pré-canceroso do tecido humano servindo como ótima ferramenta para o tratamento precoce e a sobrevivência do paciente, porém a freqüente não observação dos tecidos do corpo humano, torna difícil a detecção clínica. Hoje, o diagnóstico baseia-se, em primeiro lugar, num reconhecimento visual dos tecidos que podem estar com câncer. Depois o tecido é submetido a biópsia e exame microscópico. Este procedimento além de invasivo tem a desvantagem de que a lesão nem sempre é realmente significativa para tal procedimento. Pensando niston a solução para o problema está sendo encontrada com o uso das técnicas espectroscópicas, a fim de mapear e diagnosticar a displasia, que tem sido desenvolvida pela School of Science, integrada no Massachusets Institute of Technology que colaborão para pesquisas em bio-engenharia do laboratório de espectroscopia GEORGE R. HARRISON, que trabalha para criar instrumentos que evitem as biópsias e atrasos nos tratamentos devido a diagnósticos demorados. Um dos instrumentos desenvolvidos por eles é um modelo portátil. Com a ajuda de um endoscópio, uma fina sonda de fibra óptica envia impulsos fracos de laser e luz branca comum sobre uma área de um milímetro de diâmetro. Os estudos são promissores para detectar alterações pré-cancerosas na bexiga, nuca, cólon, esôfago e cavidade oral, as quais na grande maioria eram invisíveis para o olho humano. Os cientistas envolvidos no desenvolvimento desta nova tecnologia acreditam que em poucos anos haverá maior facilidade para realizar o diagnóstico desta doença.
Artigo escrito originalmente por Eva Börner,
no Dental Tribune Internacional
de março/abril de 2005
Artigo escrito novamente para publicação na sbnc
por ALEXANDRE VIDAL CUCURULL PUIG