A hidroterapia é uma modalidade terapêutica utilizada há muitos anos para tratamento de acidente vascular encefálico (erroneamente chamado de derrame cerebral), fibromialgia, artrose, paralisia cerebral, pós-operatórios ortopédicos, doenças neuromusculares, etc.
Os efeitos fisiológicos da hidroterapia se devem ao resultado da combinação da piscina aquecida e seus princípios físicos com os exercícios terapêuticos. Alguns dos importantes princípios físicos da piscina são: densidade relativa da água, flutuação, pressão hidrostática e temperatura adequada.
Podemos citar como benefícios terapêuticos da Hidroterapia a promoção do relaxamento muscular e a redução da dor entre outros. Durante a imersão em água aquecida, os pacientes com dor, têm como resultado um alívio desta dor que fica “enganada ou bloqueada”. Esta analgesia (diminuição ou ausência da dor) é uma das maiores vantagens da hidroterapia. Há também relaxamento muscular e melhora da movimentação articular. O relaxamento muscular é conseguido através da própria temperatura da água (33 e 35 graus). A melhora da movimentação articular é alcançada pela flutuação onde ocorre diminuição da compressão das articulações doloridas e auxílio no movimento.
A densidade relativa determina se um corpo irá flutuar ou não em água. Flutuação e a densidade estão muito relacionadas.
Uma das principais vantagens da hidroterapia é a diminuição do peso facilitando assim os movimentos dentro da àgua. Logo, movimentos que fora da àgua podem ser dolorosos e difíceis, dentro da àgua se tornam mais fáceis e agradáveis.
¹ Porém existem determinadas pessoas que seria contra-indicada a hidroterapia como por exemplo: feridas, problemas cardíacos e renais não controlados, infecções, febre, micoses ou aquelas não recomendadas pelo clínico geral e/ou dermatologista.