O ser humano é dotado de inteligência, emoções, crenças e valores. Estes componentes favorecem uma infinidade de correlações e conseqüentemente inúmeros comportamentos diversificados.
Diante de uma mesma situação de conflito ou de uma mesma adversidade, obtém-se variados tipos de respostas. Cada pessoa, marcada pela sua individualidade responderá de acordo com a sua vivência e com as suas experiências anteriores. Por isto, é muito difícil predizer uma resposta frente a um problema específico.
Muitos são os motivos que levam alguém a tomar determinadas atitudes, porém apesar de as respostas serem inesperadas e diferentes entre si, o funcionamento do “sistema interno” é igual para todo mundo. O que diferencia é o conteúdo, as impressões singulares e as vivências de cada ser humano.
O Inconsciente tem grande participação na realização dos nossos desejos. Sua função é cuidar da integridade física e psicológica do indivíduo, protegendo-o de todo tipo de risco. É ilógico e atemporal, não se organizando em função do tempo. Seu tempo é outro, o não cronológico. Uma situação vivida em algum momento passado é revivida no presente pelo sujeito como se estivesse acontecendo naquele exato momento, com toda a dor gerada no passado.
Já o Consciente entende a linguagem figurada, a lógica. Tem preocupação com as relações sociais e organiza as informações recebidas de forma cronológica.
A maioria das ações humanas é realizada de forma inconsciente. Como por exemplo, o fato de dirigir, não é necessário usar o consciente para passar a marcha, frear, acelerar etc.
As crenças são também geradas pelo Inconsciente. Desde o nascimento, o bebê vai recebendo informações, impressões e sensações que vão se estruturando como poderosas crenças.
Segundo Robbins (1987, página) “crenças são os filtros pré-arranjados e organizados para nossas percepções do mundo. São como comandos do cérebro. Quando acreditamos com convicção que alguma coisa é verdade, é como mandássemos um comando para nosso cérebro, de como representar o que está ocorrendo”.
Desta forma, tanto no bebê, na criança ou no adulto, a crença tem uma força arrebatadora. Quando se acredita que algo é verdadeiro, ela é interiorizada como se realmente fosse verdade.
Existem duas formas de crenças: as positivas e as negativas. As positivas podem ser as forças poderosas e construtivas na vida de uma pessoa. Ao contrário, as crenças negativas limitam pensamentos e ações podendo ser devastadoras para quem as possui.
Desta forma, as crenças são os compassos e os mapas que orientam e direcionam as pessoas aos seus objetivos. Esta base fortalecedora que são as crenças, formarão a auto-estima, fundamental na vida de qualquer pessoa.
Uma auto-estima equilibrada vai desencadear ações seguras, construtivas e formulações de objetivos e metas claras. Por outro lado, a auto-estima baixa ou alta poderá trazer distorções, resultados negativos e atitudes destrutivas.
A auto-estima é o valor que a pessoa atribui para ela mesma. Portanto se ela está adequada, fortalecerá a pessoa perante as adversidades da vida, possibilitará também o surgimento da criatividade e estimulará a pessoa em busca de novas experiências.