O acidente vascular cerebral ( AVC), também conhecido popularmente como derrame, é caracterizado por um súbito aparecimento de deficiências neurológicas, decorrentes da perturbação do suprimento sangüíneo para uma região do cérebro chamada encéfalo. As consequências neurológicas dessa interrupção de fluxo sangüíneo para o encéfalo depende da localização e do tamanho da isquemia ( defcit na irrigação sangüínea ) ou hemorragia (extravasamento de sangue).
Os déficits neurológicos encontrados nesta patologia estão relacionados a alteração nos movimentos e em alguns casos a um certo grau de déficit cognitivo e sensitivo, que dificultam as atividades de vida diária ( AVDS) como andar, escrever e pegar objetos.
A manifestação neurológica mais comum no AVC é a hemiparesia, ou seja, o indivíduo terá dificuldades em movimentar um lado do corpo, como por exemplo o braço e a perna direita.
Os fatores que predispõem o AVC são idade avançada a diabetes melitus, hipertensão arterial sistemática, obesidade, sedentarismo,cardiopatias, tabagismo, uso excessivo do álcool entre outros. A incidência é a mesma tanto para homens como para mulheres.
O diagnóstico é feito através dos dados colhidos pela história clinica e exames como a angiografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética.
O tratamento inicial é medicamentoso para estabilizar o quadro clinico, seguido da reabilitação através de exercícios orientados por uma equipe multiprofissional composta por fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo e psicólogo.